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Grupo alvo de megaoperação em 12 estados transmitiu tortura e morte de gato para 400 pessoas em live

Adolescente chefe do grupo criminoso era um dos administradores da transmissão. Ele já foi investigado por apologia ao nazismo e por promover automutilação ...

Grupo alvo de megaoperação em 12 estados transmitiu tortura e morte de gato para 400 pessoas em live
Grupo alvo de megaoperação em 12 estados transmitiu tortura e morte de gato para 400 pessoas em live (Foto: Reprodução)

Adolescente chefe do grupo criminoso era um dos administradores da transmissão. Ele já foi investigado por apologia ao nazismo e por promover automutilação entre jovens na internet em outras duas operações. Delegado Gustavo Godoy sobre a live realizada pelo grupo alvo da Operação Mão de Ferro 2 O grupo investigado por crimes contra crianças e adolescentes na internet, em Mato Grosso e outros 11 estados, realizou uma live torturando e matando um gato em uma rede social. O crime foi assistido por cerca de 400 pessoas, que incentivaram os maus-tratos ao animal, segundo o delegado Gustavo Godoy. De acordo com o delegado, um adolescente de 15 anos, chefe do grupo criminoso, foi um dos administradores da transmissão. O jovem lucrava cerca de R$ 3 mil por mês vendendo materiais de violência e exploração sexual infantil. “Chama-se conteúdo Gore. Eles fizeram uma live matando um gato, e as pessoas pediam para espetar o olho e cortar a cabeça do animal. No final, tiraram toda a pele do gato. Isso mostra maldade, eles querem causar dor não só a uma pessoa, mas também a um animal”, explicou. Segundo a Polícia Civil, o grupo era responsável por agir de forma articulada praticando crimes como promover a automutilação e o suicídio, perseguição, ameaças, produção e compartilhamento de materiais de abuso sexual infantil na internet, apologia ao nazismo e invasão de sistemas, incluindo o acesso ilegal a bancos de dados públicos. “Esse tipo de grupo é uma epidemia, eles se inspiram muito com o que acontece no exterior, séries e filmes. Isso começou a cerca de um ano", disse o delegado. O adolescente chefe do grupo criminoso já foi investigado por apologia ao nazismo e por promover automutilação entre jovens na internet em outras duas operações. Prints divulgados pela Polícia Civil mostram o investigado ameaçando divulgar fotos e vídeos íntimos de uma das vítimas, durante uma conversa no WhatsApp (veja aqui). Líder do grupo é um adolescente de 15 anos que já foi alvo de duas operações. Polícia Civil de Mato Grosso Em Mato Grosso, nesta terça, foram cumpridos três mandados: um de busca e apreensão contra a adolescente de 16 anos, em Sinop, e dois de busca e apreensão e internação provisória contra o adolescente de 15 anos, em Rondonópolis. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp LEIA MAIS: Nazismo, automutilação e ameaça: megaoperação em 12 estados mira adolescentes suspeitos de crimes na internet Prints mostram conversas em que adolescente suspeito de crimes na internet ameaça e induz vítima à automutilação A operação Megaoperação em MT e outros 11 estados mira grupo de adolescentes Nesta terça-feira (27), a Polícia Civil em Mato Grosso deflagrou a Operação Mão de Ferro 2 em Mato Grosso e outros 11 estados contra um grupo envolvido em crimes na internet contra crianças e adolescentes. Os crimes tinham como principais alvos meninas. O adolescente de 15 anos é apontado como chefe do grupo e já foi investigado por apologia ao nazismo e por promover automutilação entre jovens na internet em outras duas operações. Em Mato Grosso, foram cumpridos três mandados: um de busca e apreensão contra a adolescente de 16 anos, em Sinop, e dois de busca e apreensão e internação provisória contra o chefe do grupo, um adolescente de 15 anos, em Rondonópolis. Segundo a Polícia Civil, o grupo era responsável por agir de forma articulada praticando crimes como promover a automutilação e o suicídio, perseguição, ameaças, produção e compartilhamento de materiais de abuso sexual infantil na internet, apologia ao nazismo e invasão de sistemas, incluindo o acesso ilegal a bancos de dados públicos.